
Centro Universitário Assunção oferece curso gratuito sobre apadrinhamento afetivo
O Centro Universitário Assunção, em parceria com a Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), promove o curso gratuito de Apadrinhamento Afetivo. O objetivo é preparar, por meio de um processo formativo e seletivo, pessoas que queiram apadrinhar os jovens abrigados em serviços de acolhimento institucional.
A capacitação dos voluntários começa pela contextualização do programa e as peculiaridades das crianças e adolescentes que se encontram institucionalizados. Após esse período, os candidatos passam por orientação jurídica, que tem como objetivo definir os critérios legais do programa e trazer segurança aos interessados na decisão de participar. Depois, é a orientação pedagógica, que tem como finalidade apresentar as diferentes fases da criança e do adolescente.
Karen Ambra, reitora do Centro Universitário Assunção afirmou que o convívio e a sua inserção em uma realidade familiar são experiências enriquecedoras. O contato com novas rotinas e dinâmicas vão sinalizando perspectivas sobre o futuro. “Por vezes, é como se um novo mundo se abrisse, com elementos capazes de desenhar sonhos e futuros diferentes.”
Após a capacitação, os candidatos passam por uma avaliação social e psicológica para terem a oportunidade de acompanhar de perto a vida dos seus afilhados. O projeto também possibilita que os voluntários participem de atividades fora do serviço de acolhimento, como passeios, férias, datas e momentos importantes de suas vidas.
“A sensação de acolhimento e o sentimento de pertencimento são reconfortantes, fortalecem o valor que o sujeito tem de si, a autoaceitação e até o sentido da vida, fortalecendo ou até fazendo surgir o otimismo e a esperança de construir um futuro que passa a ser vislumbrado, que pode ser construído a partir de novas referências. Por vezes, é na simplicidade que reside o atendimento a necessidades e anseios. Um dos afilhados do nosso Programa, questionado sobre o que mais gostava de fazer com sua madrinha, respondeu que era vê-la lavando a louça depois do almoço de domingo. Tão simples e tão significativo! Fazer a diferença na vida de alguém faz a vida, de quem provoca isto, também ser diferente. A vivência daquela cena, de maneira repetida, provavelmente provocava sensação de pertencimento ao seio familiar, acolhimento e estabilidade”, afirma a reitora Karen Ambra.
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